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MAMOPLASTIA- CIRURGIA PLÁSTICA
MAMOPLASTIA- CIRURGIA PLÁSTICA

Oláaa!!! Sei que sumi mas voltei trazendo um assunto super lega sobre cirurgia plástica, falando o que é, as contras indicações e tudo mais. Espero que gostem. ;) ;)

 
 
O QUE É O SILICONE?
  O silicone é produzido como um elastômero de silicone, gel de silicone ou óleo de silicone. Na área da medicina o silicone é utilizado em uma variedade de produtos, como: sondas, cateteres, ponteiras para agulha de perfuração e marca-passos.
  No campo de cirurgia de tecido mole, os implantes são usados em correções do contorno corporal. É importante ressaltar que o silicone possui várias utilizações como, no ramo industrial, eletroeletrônica, mecânica, borrachas, têxteis, cosméticos, entre outras.
  Na cirurgia plástica toda a matéria-prima é constituinte de grau médico comprovadamente biocompatível. Isto significa que não causa nenhum mal à pele, e ao organismo como um todo. Os implantes são constituídos de um envelope de silicone, mecanicamente resistente, delgado e macio que contém um volume definido de elastômero de silicone ou gel, cuja forma, densidade e consistência global foram escolhidas para substituir o tecido humano.
O QUE É O IMPLANTE MAMÁRIO?
  Também chamado de mamoplastia de aumento, é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo aumentar o volume das mamas e proporcionar um melhor contorno, firmeza e simetria para os seios através da inclusão da prótese.
INDICAÇÃO
  A cirurgia de implantes de silicone é indicada para pacientes que desejam aumentar o tamanho das mamas. Também é recomendado para casos em que houve o comprometimento da sustentação e firmeza das mamas, como as mulheres cuja perda de peso ou gravidez altera o formato dos seios. Mulheres que tenham assimetria entre as mamas também podem ser beneficiadas pela cirurgia.
PRÉ-REQUISITOS PARA MAMOPLASTIA
  Alguns pré-requisitos são necessários para a realização do implante nas mamas:
✔     Não existe uma restrição de idade mínima para a realização da cirurgia, mas, se a paciente for jovem, o desenvolvimento das suas mamas deve estar completo.
✔     A paciente deve ser emocionalmente madura e possuir um claro entendimento das razões que a motivaram a procura pela cirurgia. É importante esta segura da decisão, pois cirurgia plástica transforma o corpo e muitas vezes são irreversíveis.
✔     As expectativas devem ser realistas: o procedimento pode melhorar significativamente a sua aparência, mas não é capaz de atingir a perfeição.
TIPOS DE INCISÃO
  A realização do implante é basicamente feito através de três vias: por uma pequena incisão no sulco abaixo das mamas, pela junção entre a aréola e a pele da mama ou pela axila. Cada uma das vias de acesso tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser discutidas cuidadosamente entre médico e paciente.
✔     Via Axilar: O silicone é colocado através de incisão da região das axilas. É indicada para pessoas que têm problemas de cicatrização e propensão à queloide.
✔     Implante Periareolar:  A incisão feita na junção entre a aréola e a pele da mama.
✔     Implante Inframamário: É realizada no sulco abaixo das mamas, a manipulação cirúrgica é menor em relação aos outros implantes.
ESCOLHA DA PRÓTESE
  A medida do tórax da paciente, o gosto da paciente, o posicionamento e formato da prótese influenciam na escolha do tamanho do silicone. Tórax grandes suportam maiores volumes, enquanto grandes volumes podem acabar comprometendo a estabilidade e alinhamento corporal do tórax pequeno.
  Um dos testes feitos para saber o tamanho da prótese é experimentar vários tamanhos de sutiãs ou usar programas simuladores de imagem. Neste caso, são tirados fotos do paciente e, com recurso de imagem, é possível simular o resultado visual de diferentes próteses.
✔     Posição do Implante
A técnica cirúrgica implantada dependerá de uma discussão médico e paciente. Além do tipo de prótese também é definido o local onde ficará alojada a prótese nas mamas e onde ficará a cicatriz.
A prótese pode ser posicionada em três regiões: entre o tecido mamário e o músculo peitoral, entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral e entre o músculo peitoral e a parede torácica. A escolha da posição irá depender da espessura da pele e da quantidade de tecido mamário disponível para cobrir o implante, além da opinião do paciente.
No momento da decisão pelo local que será a posição do implante, os principais pós e contras apresentados ao paciente são:
- Posição Submamária e Subfascial: há menos distorção da mama, pois não ocorre o descolamento do implante com a contração muscular, ou seja, as chances de um resultado estético satisfatório aumentam. O pós operatório pode ser mais confortável e com retorno mais rápido à rotina normal, porque o trauma muscular provocado pela manipulação cirúrgica é muito menor.
- Posição Submuscular: as bordas dos implantes ficam menos aparentes, embora isso não seja garantido. Quando comparado ao posicionamento subfascial, o risco é a perda de elasticidade da capsula que envolve o implante, uma complicação comum neste tipo de procedimento, é menor. A realização da mamografia é menos dolorosa, pois o implante está protegido pelo músculo peitoral. Por não estarem em contato direto com a glândula, as próteses submusculares produzem pouca influência na amamentação. Os implantes sofrem menos ação da gravidade e com isso com o passar do tempo terão menor queda.
Recomenda-se para mulheres com pouco tecido glandular e são muito magras e em caso de risco de doença de mama, pois facilita o exame de biópsia. A contração do músculo peitoral no período pós operatório pode deslocar as próteses para os lados, distorcendo as aparências da mama. A dor no período de pós pode ser mais intensa por causa da distensão dos músculos que é provocada pela cirurgia. O tempo de cirurgia é maior e a recuperação mais lenta, e com mais restrições.
POSSÍVEIS CONTRA


INDICAÇÕES
   Os implantes não são recomendados para mulheres com histórico familiar direto de câncer de mama, pois ainda não há consenso científico quanto às limitações do exame de imagem, em pacientes que possuem próteses.
  Doenças imunológicas como lúpus, artrite reumatoide ou doenças clínicas graves podem contraindicar a execução do procedimento. Porque o estresse cirúrgico pode aumentar a chance de agravar a doença de base.
  A presença do vírus HIV apresenta contraindicação relativa, já que deve se evitar qualquer evento capaz de descompensar o sistema imunológico.
TEMPO DO PROCEDIMENTO
É utilizado anestesia geral, local com sedação  ou peridual, o tempo da cirurgia da mama demora em média umas três horas, podendo haver variação.
RECUPERAÇÃO
Os cuidados são dormir de barriga para cima, utilizando um ou dois travesseiros para elevar o tórax discretamente. Dormir de lado ou de bruços só é permitido após seis semanas e três meses. Ao tomar banho, retire cuidadosamente os curativos que ficam em torno da cicatriz. Logo após a cirurgia deve-se utilizar de forma contínua vinte e quatro horas por dia o sutiã pós cirúrgico. Não pode ficar exageradamente apertado e só deve ser removido na hora do banho. Não retire o esparadrapo poroso colocado sobre a cicatriz. Lave a região da incisão cuidadosamente com água e sabonete neutro, seque bem e coloque uma nova gaze entre as incisões e o sutiã antes de recolocá-lo.
Após duas semanas o sutiã é liberado somente durante o dia, este cuidado deve permanecer por mais duas semanas. Não elevar os braços para cima do nível dos ombros por duas semanas. Isso pode romper os pontos, deslocar as próteses e prejudicar o resultado final.
O retorno ao trabalho é permitido após aproximadamente seis dias. Evite dirigir e manter relação sexual por duas semanas.
COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA
Algumas complicações possíveis de cirurgia são: infecção, sangramento, trombose venosa, também existem riscos específicos da mamoplastia são:
Contratura Capsular- É feito um espaço para que maior que a prótese para que ela possa ficar bem alojada e com o passar o tempo, a reação natural é formar uma membrana fibrosa ao redor do implante. Em algumas pacientes este tecido pode contrair, levando o seio ficar mais arredondado, firme, com bordas marcadas e aparência pouco natural, além de poder gerar dor.
O tratamento geralmente inclui a retirada do tecido que está cicatrizando e a remoção ou troca do implante. Isto não elimina a possibilidade de acontecer novamente.
Abertura da incisão cirúrgica- Pode-se ocorrer a abertura da ferida operatória.  Este problema se associa a  três fatores: surgimento de infecção, ausência de alimentação balanceada ou subnutrição e tensão exagerada sobre a ferida..
Rompimento da Prótese- A prótese estoura em aproximadamente 10% dos casos.  Caso ocorra a viscosidade do silicone impede que o gel se espalhe pelo organismo. O risco do rompimento aumenta em três situações: durante a própria cirurgia, devido a algum trauma ou durante a realização da mamografia.
Flacidez e Estrias- Caso a qualidade da pele da região dos seios esteja comprometida (mamas caídas e com estrias), pode surgir flacidez após a cirurgia, a pele não sustenta o volume inserido com a prótese cede e há risco do surgimento de novas estrias.

 Alteração da Sensibilidade- O procedimento cirúrgico consiste na abertura da pele para colocação da prótese, com isso pode haver a ruptura de nervos e alteração na sensibilidade, causando assim, a falta ou o excesso de sensibilidade na região da incisão. Porém, na maioria dos casos, essa condição é reversível e a sensibilidade volta ao normal em cerca de dois meses após a cirurgia, mas em casos raros ela pode permanecer.